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de 1878, em Leomil, e veio a falecer a 19 de
Novembro de 1939.
Era filho de José Gomes Ferreira Pinto,
proprietário e médico das câmaras de Vila Nova
de Foz Côa, Trancoso e Moimenta da Beira,
e de Maria Isabel de Paiva Gomes.
Concluindo, em 1902, o curso da Escola Médico-
-Cirúrgica do Porto, ingressa, no ano seguinte, na
recém-criada Escola de Medicina Tropical
de Lisboa.
A formação bebida nessas escolas – que
acumulou com a carreira de oficial militar,
atingindo o posto de coronel – conduziu-o a
Macau, Timor e, sobretudo, a Moçambique, onde
se manteve alguns anos, por diversos períodos,
ora praticando medicina e mantendo ligação
com o hospital de Lourenço Marques (1905-
-1907), ora desempenhando os lugares de
guarda-mor e chefe interino dos Serviços de
Saúde (1934-1939).
No continente, viria a ocupar o lugar de vogal
do Conselho Superior de Finanças.
A sua actividade política despontou, de resto,
nos territórios ultramarinos, nomeadamente,
em Lourenço Marques, onde fundou o periódico
O Incondicional, que circulou durante o ano
de 1910, e dirigiu o Centro Republicano
Couceiro da Costa.
No decurso da I República, foi eleito deputado
por Moimenta da Beira logo em 1911, voltando
ao Parlamento entre 1919 e 1926,
pelo círculo de Lamego.
A sua participação ao nível governativo teve
apenas início em 28 de Janeiro de 1919,
quando sobraçou a pasta das Finanças, até 30
de Março seguinte. Regressaria, no entanto, ao
Executivo, no papel de ministro das Colónias,
que desempenhou por três vezes: de 30 de
Novembro de 1920 a 2 de Março de 1921;
desta data a 24 de Maio de 1921 e, finalmente,
de 15 a 16 de Fevereiro de 1925.
Membro do Partido Republicano Português
(Democrático), pertenceu, ainda, à Maçonaria,
no seio da qual foi iniciado em 1904, na loja
“Cruzeiro do Sul”, adoptando o nome de
Câmara Pestana.
Entre as obras da sua autoria, destacam-se Timor
e Quatorze Annos de Timor (1.ª série, 1909), que
escreveu sob o pseudónimo “Zola”.
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